Eu gostava de encerrar este capitulo, deitar fora as cartas molhadas de lágrimas e dar-lhe um final feliz. E, se dependesse de mim, já não estaria a escrever mais umas destas aqui, mas não depende e também não é uma questão de tempo e recompensa da vida, que por essas coisas eu também já aprendi a esperar. Aliás, paciência foi coisa de que me fui dotando. Na cabeça, no coração. Ele sabe tudo. Lembras-te de eu te dizer que não sabia se ainda existia amor deste lado e que ele estava confuso sem saber o que sentir?! Pois passou. Agora a dor é outra. A dor é de amar-te. Porque respondeu-me: tu amas aquele passarinho. Mas o meu passarinho voa longe, tão longe e por vezes voa perto mas sempre em voo alto. E não vejo andorinhas nem bons presságios. Os meus pressentimentos são de fim. E já nem choro porque o calor vai e vem e não me aquece. Tu, meu amor, que já ouviste o mais bonito e o pior de mim, fica sabendo que também não te tens ficado atrás nesta última questão. Quanta brusquidão nas palavras para quem diz amar. E tu sabes e se não sabes é porque ainda não me conheces, (ainda?), que me atribuo de culpas porque talvez o amor seja como a vida e bem sei que isto deve ser karma. E repito-me. Mas olha, desta vez, a vida carregou-me e eu fui forte e peguei-lhe mas não posso deixar pedaçinhos de pão no caminho para que o passado e as águias me venham apanhar. Não posso. Tenho que encerrar este capitulo e não me peças para ter calma, porque eu não posso deixar que aquela dor tão escura e aquela tempestade toda me arraste nem nada que se lhe assemelhe, porque só eu sei como foi a dor que mais me doeu. E se agora que sei como quero que seja, agora que sei o que quero e quem quero, pelo menos para já, não me podes prender, nem tu nem ninguém me pode prender. Nem o amor concede tal direito. Não um amor assim tão desequilibrado e abandonado às vontades. Porque meu amor talvez não me ames, porque se amasses já tinhas mudado o ar e o teu cantar. Meu amor talvez tenha chegado a hora, do adeus ou do até já ou então não sei. Preciso de me encerrar para começar.
Na mentira há sempre verdade
Eu gostava de encerrar este capitulo, deitar fora as cartas molhadas de lágrimas e dar-lhe um final feliz. E, se dependesse de mim, já não estaria a escrever mais umas destas aqui, mas não depende e também não é uma questão de tempo e recompensa da vida, que por essas coisas eu também já aprendi a esperar. Aliás, paciência foi coisa de que me fui dotando. Na cabeça, no coração. Ele sabe tudo. Lembras-te de eu te dizer que não sabia se ainda existia amor deste lado e que ele estava confuso sem saber o que sentir?! Pois passou. Agora a dor é outra. A dor é de amar-te. Porque respondeu-me: tu amas aquele passarinho. Mas o meu passarinho voa longe, tão longe e por vezes voa perto mas sempre em voo alto. E não vejo andorinhas nem bons presságios. Os meus pressentimentos são de fim. E já nem choro porque o calor vai e vem e não me aquece. Tu, meu amor, que já ouviste o mais bonito e o pior de mim, fica sabendo que também não te tens ficado atrás nesta última questão. Quanta brusquidão nas palavras para quem diz amar. E tu sabes e se não sabes é porque ainda não me conheces, (ainda?), que me atribuo de culpas porque talvez o amor seja como a vida e bem sei que isto deve ser karma. E repito-me. Mas olha, desta vez, a vida carregou-me e eu fui forte e peguei-lhe mas não posso deixar pedaçinhos de pão no caminho para que o passado e as águias me venham apanhar. Não posso. Tenho que encerrar este capitulo e não me peças para ter calma, porque eu não posso deixar que aquela dor tão escura e aquela tempestade toda me arraste nem nada que se lhe assemelhe, porque só eu sei como foi a dor que mais me doeu. E se agora que sei como quero que seja, agora que sei o que quero e quem quero, pelo menos para já, não me podes prender, nem tu nem ninguém me pode prender. Nem o amor concede tal direito. Não um amor assim tão desequilibrado e abandonado às vontades. Porque meu amor talvez não me ames, porque se amasses já tinhas mudado o ar e o teu cantar. Meu amor talvez tenha chegado a hora, do adeus ou do até já ou então não sei. Preciso de me encerrar para começar.
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Perfeito*
ResponderEliminar"embora ñ possas voltar para trás e fazer um novo começo , podes agora fazer um novo fim ." :)
Força , mt qe bem precisas fofa ♥
Onde é que há tempo para pensar, no exame ? :o
ResponderEliminarAh, sim, tens razão.
ResponderEliminarde nada, realmente é algo que muitas vezes se esquecemos de nos lembrar..
ResponderEliminarhá muitas pessoas assim
ResponderEliminaro Phineas é lindo!
ResponderEliminarum recomeço é sempre uma boa solução :') força querida*
ResponderEliminarEstá maravilhoso Raquel! Talvez necessites de estar contigo própria, de ser apenas tua e de mais ninguém. Talvez o pássaro que tens dentro de ti anseie por voar mais longe e mais alto. Porque o amor sempre sufoca a liberdade que temos em nós. E por ser uma regalia, devemos preservá-la como se fosse o melhor presente que a vida nos pode dar. Quando nos sentirmos presos, é porque não estamos a viver. Por isso penso que devemos garantir a nós próprios o prazer de não estarmos subordinados à vontade de outrém, especialmente quando sabemos o que queremos. Encerrar capítulos, iniciar outros, mudar de linha e até de livro... Tudo isso é necessário quando a história é escrita por nós... E para nós.
ResponderEliminardeslumbrante
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