O teu azul


é meu às vezes. E quando acordo e não tenho o teu calor que mais me custa admitir que o teu abraço foi o melhor do mundo. A forma como o teu peito tocou o meu ainda molda o meu corpo e abala a minha memória. Os teus olhos nunca me revelaram segredos mas a forma como eles flutuam em mim é penetrante. A tua mão nunca foi minha e não sei como ela é mas ainda sinto o toque dela como se fosse hoje. Quando tu passas por mim e me olhas mais uma vez, eu só queria dizer: "Desculpa, estou aqui outra vez". Aí eu caia aos teus pés e entregava-me nos teus enormes ombros. É só voltares a dizer "Olá" com a tua voz doce e entrego-me de novo a ilusão.
Oh, como se eu pudesse voltar atrás, riscar o que fiz e dizer-te que não foi nada, que foi um engano e que a falta que me fazes não é normal. Enfim, como se algum dia tudo isto não tivesse sido a minha maior mentira, a nossa talvez.

7 comentários:

  1. se leva.. se leva!
    está lindo o post, " Enfim, como se algum dia tudo isto não tivesse sido a minha maior mentira, a nossa talvez."adorei:)

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  2. É verdade, e que grande lição!
    e, muito obrigada,mesmo*:)
    escreves lindamente, lindamente:)
    beijinhos

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  3. podes-me dizer o nome da música que passa aqui no teu blog?:)

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  4. faço parte do grupo de pessoas que acredita piamente que mentir é o que fazemos melhor.
    e na altura sabe muito bem.

    revejo-me completamente no que escreveste Hapi; e não é agradável.
    mas está bonito. muito bonito, aliás (:

    um beijo*

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